Ativistas mobilizam público contra importação de animais da África.
Especialistas defendem papel do cativeiro para preservar espécies.
Especialistas defendem papel do cativeiro para preservar espécies.
Desde a morte da última girafa do zoológico de Sapucaia do Sul (RS), em agosto, a vontade da instituição de repor o acervo tem motivado a reação de diversas organizações gaúchas de defesa dos animais. Foram tantos e-mails, cartas, abaixo-assinados e manifestações públicas contrárias à importação de novos exemplares da África que a administração do zoo decidiu deixar a resolução para a nova gestão, que assumirá a entidade em 2011 junto com o novo governo do estado. Especialistas, porém, consideram que ambientalistas estão equivocados.
Ativistas de cerca de dez organizações de Porto Alegre têm se dedicado a divulgar a causa pela internet e em alguns eventos públicos, como a Feira do Livro e o show do ex-Beatle vegetariano Paul McCartney, que acontece neste domingo (7) no Estádio Beira-Rio. O carro-chefe do movimento coletivo tem sido o slogan “Lugar de Animal é em seu Habitat Natural”, com um site que anuncia eventos, notícias e abriga uma petição on-line crescente, que já ultrapassou 2.100 assinaturas.
Ativistas de cerca de dez organizações de Porto Alegre têm se dedicado a divulgar a causa pela internet e em alguns eventos públicos, como a Feira do Livro e o show do ex-Beatle vegetariano Paul McCartney, que acontece neste domingo (7) no Estádio Beira-Rio. O carro-chefe do movimento coletivo tem sido o slogan “Lugar de Animal é em seu Habitat Natural”, com um site que anuncia eventos, notícias e abriga uma petição on-line crescente, que já ultrapassou 2.100 assinaturas.
A mobilização que começou com as girafas de Sapucaia do Sul foi ampliada para uma proposta geral de mudança do conceito e vocação dos zoológicos. O ativista Fernando Schell Pereira, representante do site Lugar de animal e participante do coletivo Vanguarda Abolicionista, defende que os zoológicos se tornem santuários voltados para animais em risco (vítimas do tráfico, abandono e maus-tratos) e tenham visitação restrita a profissionais. “Estamos propondo uma troca de paradigmas e a reação das pessoas tem sido surpreendente, elas estão parando para pensar que a girafa é um animal da savana e devia ficar na África”, explica Fernando.
O grupo gaúcho tem organizado, semanalmente, atividades em parques e eventos de Porto Alegre para colher assinaturas e conscientizar o público. Eles pretendiam entregar os abaixo-assinados protocolados para a direção da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul na segunda-feira (8). Mas, como o órgão decidiu paralisar o processo de importação das girafas e deixar a decisão para os próximos gestores, os ativistas tentam articular um encontro com o governador eleito Tarso Genro para oficializar a reivindicação.
Fernando Schell antecipa que as ações tendem a crescer, inclusive aproveitando a visibilidade proporcionada pela Copa do Mundo em 2014. “Nós temos a intenção de continuar fazendo o movimento, que tem dado muito certo, para trazer à tona a discussão com a sociedade sobre a relação entre os zoológicos e os seres humanos”, disse.
O grupo gaúcho tem organizado, semanalmente, atividades em parques e eventos de Porto Alegre para colher assinaturas e conscientizar o público. Eles pretendiam entregar os abaixo-assinados protocolados para a direção da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul na segunda-feira (8). Mas, como o órgão decidiu paralisar o processo de importação das girafas e deixar a decisão para os próximos gestores, os ativistas tentam articular um encontro com o governador eleito Tarso Genro para oficializar a reivindicação.
Fernando Schell antecipa que as ações tendem a crescer, inclusive aproveitando a visibilidade proporcionada pela Copa do Mundo em 2014. “Nós temos a intenção de continuar fazendo o movimento, que tem dado muito certo, para trazer à tona a discussão com a sociedade sobre a relação entre os zoológicos e os seres humanos”, disse.