sábado, 2 de outubro de 2010

Costumes e Hábitos!!!

ZOOÉTICA
tratado sobre os costumes dos animais

Zooética ou Etologia que é a ciência que estuda o comportamento dos indivíduos dentro do seu ambiente. Esse ramo da Biologia deve se situar dentro da Ecologia.
A etologia, ou seja o estudo da conduta animal, é apontada como um dos fatores que modificam a atitude do homem a respeito da fauna, com uma progressiva compreensão que vem deixando para trás a repressiva concepção vitoriana, em que o animal era apenas uma peça capturada nas ex-colônias europeias da África e enjaulada para diversão das classes altas.
O mais recente efeito da etologia e seus pares inseparáveis, a ecologia e o conservacionismo, é uma perspectiva mais alentadora frente às espécies em risco de extinção e nelas assumem grande protagonismo os zoológicos e as reservas. O do panda já é um clássico no tema.
VELOCIDADE
É de índole pacífica e inofensiva, e quando se vê em perigo, recorre à fuga. Seu modo de caminhar e de correr é o que, nos cavalos, se chama de andadura, mas consegue deixar facilmente para trás o melhor cavalo.
Se ficar assustada e precisar correr, coloca toda força nas patas dianteiras e galopa alcançando velocidades de 50 a quase 60 quilômetros por hora.
No ranking!
A girafa desenvolve dois tipos de passos, dois tipos de “velocidade”: a andadura (quando anda) e o galope (quando corre). Na hora de caminhar, ergue ambas as pernas de mesmo lado do corpo e as leva para frente, deslocando-as ao mesmo tempo.
Embora pareça lenta em seu deslocamento, as girafas conseguem progredir com passos largos de até 4,5 metros quando andam – o que faz da girafa um elegante animal.
A girafa tem mais fôlego do que os leões! Seu aspecto desajeitado e lento na corrida é só impressão. Os movimentos parecem esquisitos porque a girafa não corre como os outros quadrúpedes.
O cavalo, por exemplo, movimenta as patas da frente, depois as de trás, quando galopa. A girafa, não. Ela move primeiro as patas de um lado, depois as do outro, alternadamente. Observe as fotos abaixo!
Quando correm, o esquema altera-se e os membros posteriores avançam à frente dos anteriores pelo lado de fora. Os membros anteriores são colocados no meio dos posteriores, o que permite não tropeçar nas próprias pernas. O pescoço move-se também, em sincronia, de forma a manter o equilíbrio.
Fotos de Spook Skelton, do site Nature Wildlife Giraffe Page (www.nature-wildlife.com). Ambas de 1996, próximo a Satara, Parque Nacional Kruger – África do Sul (Nikon F4/400mm lens and Kodachrome 64 Film).
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As girafas costumam passar a maior parte do tempo em atividade. Quando o calor é muito intenso, no entanto, elas procuram se abrigar na sombra das árvores. Durante à noite, quando a temperatura fica mais amena, a atividade da girafa volta a se intensificar. É nesse período que o animal costuma sair à procura de alimento.
As girafas dormem apenas duas horas por dia (mais ou menos), geralmente em pé e, só em ocasiões muito especiais, quando se sentem completamente seguras, se deitam ao chão para descansar.
Tempo de sono de uma girafa em % de 24 horas: 7,9%. Tempo de sono em horas/dia: 1,9h...
Fonte: (http://faculty.washington.edu/chudler/chasleep.html)

Na hora do descanso, sempre por poucos minutos, a girafa “senta”, com o pescoço inclinado para trás e a cabeça recostada em seu lombo.
Esta peculiar posição de repouso também ajuda na circulação sanguínea da região do avantajado pescoço do animal.
Fotos de Spook Skelton, do site Nature Wildlife Giraffe Page (www.nature-wildlife.com). Ambas de 1996, no Parque Nacional Kruger – África do Sul. Do lado esquerdo, próximo a Shingwedzi; do lado direito, próximo a Olifants (Nikon F4/400mm lens and Kodachrome 64 Film).
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BRIGAS
Em raras ocasiões, podem travar verdadeiros combates entre os machos para estabelecer suas áreas de domínio. Podem usar a cabeça, com seus dois chifres, como se fosse um porrete, balançando-a desde suas patas traseiras até acertar com uma força tremenda o corpo de seu oponente.
Esse tipo de luta se processa vagarosamente, com longas pausas entre as batidas de pescoço que, de tão fortes, podem ser ouvidas bem longe na planície.
No entanto uma girafa nunca mata a outra, quando uma sente que perdeu, deixa o local para a vencedora. Jovens machos também desenvolvem o ritual chamado de “pescoçadas”, para determinar o dominante.
Do lado esquerdo da tela, foto de Don Getty (www.dongettyphoto.com), no Parque Nacional Masai Mara, Quênia (1989).
Do lado esquerdo da tela, foto de Christine e Michel.
Às vezes, nessas brigas, a perna de uma girafa vai parar em cima da outra por puro acidente... Na foto do lado direito da tela, não é a girafa maior que levantou a perna, mas sim a girafa menor que abaixando o seu pescoço até o chão, acaba “enganchando” a perna da outra girafa na hora de subir sua cabeça... Veja outra foto dessas na capa da revista Fotografe Melhor!


Família do tipo matriarcal, grupos de machos, machos solitários, grupos de machos e fêmeas. Vivem em espaços grandes de 120 quilômetros quadrados para fêmeas adultas, mas menores para machos maduros. E maiores para machos jovens, por serem aventureiros.
Apesar de serem solitárias, unem-se em grupos para se proteger de seus predadores. Além disso, se isolam em grupos menores, mas mantém a vigilância entre si, tendo em vista a sua excelente visão. Geralmente, os grupos têm como área central onde se alimentam e nas áreas periféricas eles fazem vigilância.
Fêmeas jovens se mantém juntas nos mesmos espaços com as suas mães e debandam para outras áreas juntas, em grupos, dispersando-se de suas áreas natais no terceiro ou quarto ano. Esta é a idade onde ocorrem as maiorias lutas de pescoço para estabelecer a hierarquia.
Machos exercem a sua dominância numa pequena área e seu estatus declina quando eles se mudam para outras zonas. Um macho dominante fecundará as fêmeas que puder dentro desta área. Passam uma boa parte do tempo patrulhando suas áreas...
A criação de grupos ocorrem em grande frequência e eles se reconhecem entre si. Existe uma alta frequência de associação entre pares de fêmeas.
Nature Wildlife Giraffe Page – © Copyright Spook, 1996. Photo by Spook Skelton, próximo a Satara Camp, Kruger National Park – África do Sul (Nikon F4/400mm lens and Kodachrome 64 Film).
Os machos não são territoriais e amigavelmente coexistem juntos. A razão desta harmonia é a hierarquia na sociedade. Cada indivíduo sabe o seu estatus relativo, o que minimiza a agressão. O estatus é reforçado através de lutas. As fêmeas também têm uma hierarquia dominante, embora a manifestação seja mais suave.

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